terça-feira, 30 de abril de 2013

A Igreja Católica Romana no Brasil excomungou um padre por seu apoio aos direitos dos homossexuais.

brasil, religião, catolicismo
© Flickr.com/over_kind_man/cc-by




A diocese de Bauru (estado de São Paulo) chamou o padre Roberto Francisco Daniel de herege e cismático, acrescentando que nenhum católico tem o direito "de realizar ataques contra a fé".

O padre, por sua vez, pediu à Igreja para mudar sua visão da sexualidade e aceitar o fato de que algumas pessoas são homossexuais. "Cristo amou o ser humano, mas não se prendeu a preconceitos," - disse o padre Beto - assim o chamam os paroquianos - na sua última missa, na segunda-feira (29). 

Centenas de pessoas participaram dessa celebração, aplaudindo o sacerdote até a saída dele da paróquia, segundo a mídia brasileira.

Antes, o padre Beto tinha anunciado afastamento de suas funções na Igreja Católica.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Nordestino vítima de neonazistas em Niterói afirma que já havia sido atacado pelo grupo.

De acordo com Cirley, ele foi abordado pelo grupo no momento em que distribuía currículos.

Agência O Globo
Cirley Santos, que garante ter sido perseguido por ser nordestino por um grupo de neonazista no sábado, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, conta que essa não foi a primeira vez que o bando, que se autodenomina “skinhead”, o atacou na cidade. Segundo ele, desde que assumiu sua paixão por músicas jamaicanas ele se tornou alvo do grupo.

"Eles me chamaram de nordestino de merda antes de me atacar. Gritaram o nome de (Adolf) Hitler. Essa não foi a primeira vez que fui atacado por um deles. Às vezes, esbarrava com eles em alguns shows. 

Desde que eu passei a assumir minha paixão por músicas jamaicanas, me tornei alvo. A primeira vez que fui agredido foi há mais ou menos um ano. Foi porque eu estava com uma blusa que tinha a bandeira da Jamaica", garantiu em entrevista ao jornal Extra. 

De acordo com Cirley, ele foi abordado pelo grupo no momento em que distribuía currículos. Segundo ele, dois homens o agrediram com socos e fugiram em seguida. A vítima, no entanto, conseguiu pedir ajuda a guardas municipais que estavam perto da Praça Arariboia, no Centro de Niterói. Os guardas encontraram os dois agressores dentro de um carro Peugeot preto, próximo à praça. No veículo, estava o restante do grupo, totalizando cinco homens. 

Presos tinham artefatos com símbolos do nazismo (Foto: Reprodução/Extra)
Eles foram identificados como Caio Souza Prado, de 23 anos, Thiago Dias Borges, de 28, Philipe Ferreira, de 21, Carlos Luiz Bastos, de 33, e Davi Oliveira de Moraes, de 31. No veículo onde estavam, foram encontrados um soco inglês, duas facas e um bastão, além de bandeiras e panfletos com a suástica, símbolo do nazismo (movimento alemão comandado por Hitler, que pregava a supremacia de uma suposta raça pura europeia). 

O grupo vai responder pelos seguintes crimes: intolerância de cor, raça, etnia, religião e origem e fabricação, comercialização ou veiculação de símbolos, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica para divulgação do nazismo. 

De acordo com a delegada adjunta da 77ª DP (Icaraí), Helen Sardenberg, os presos também responderão por lesão corporal, formação de quadrilha e corrupção de menores. Segundo a delegada, os crimes são inafiançáveis.

Matéria Lincada de: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/vitima-de-neonazistas-em-niteroi-afirma-que-ja-havia-sido-atacado-pelo-grup/

Continue lendo aqui: 

 http://maranauta.blogspot.com.br/2013/04/homens-serao-indiciados-por-agressao.html


Segurança - Manual do governo federal ensina como infiltrar agentes em presídios

Rafael Moraes Moura /Brasília (estadao.com.br)

Confrontado com o fortalecimento do narcotráfico e organizações criminosas mais complexas, o governo federal criou um manual de inteligência para ser adotado em presídios de todo o País. Intitulado Doutrina Nacional de Inteligência Penitenciária, o documento - classificado como reservado, o que o deixará escondido por cinco anos - prevê técnicas de disfarce para agentes e medidas como a intercepção postal de correspondências.

O objetivo da Doutrina é subsidiar o planejamento de políticas públicas, difundir procedimentos e tornar a inteligência penitenciária um instrumento de combate ao crime organizado dentro e fora dos presídios. "Torna-se imprescindível como arcabouço para o mapeamento dos líderes e facções criminosas que, a partir dos estabelecimentos penais, tecem suas conexões e orquestrações ilícitas extra-muros, colocando em risco a segurança e a ordem pública", diz o documento, ao qual o Estado teve acesso.

A Doutrina lista uma série de "ações de busca" que podem ser executadas - que "deverão ser sigilosas, independentemente de estarem os dados (buscados) protegidos ou não", afirma o documento.

Entre as "ações de busca" citadas estão interceptação postal de correspondências, interceptação de sinais e dados, infiltração de agentes e desinformação, que consiste em "induzir alvos a erros de apreciação", levando-os a executar um comportamento determinado. Outra ação destacada é a provocação, "realizada com alto nível de especialização para fazer com que uma pessoa ou alvo modifique seus procedimentos e execute algo desejado", sem desconfianças.

Observação, memorização, foto interpretação disfarce, análise comportamental e leitura da fala a distância são algumas das principais técnicas operacionais de inteligência mencionadas na Doutrina. O disfarce prevê o uso de recursos naturais ou artificiais para evitar o reconhecimento dos agentes. Já a foto interpretação é definida como a técnica que capacita os agentes a "interpretarem corretamente os significados das imagens obtidas".

As operações de inteligência, segundo a Doutrina, "estão sempre sujeitas ao dilema efetividade versus segurança". "Ainda que a segurança seja inerente e indispensável a qualquer ação ou operação, a primazia da segurança sobre a efetividade, ou vice-versa, será determinada pelos aspectos conjunturais", sustenta o documento.

Também está prevista a utilização de "verba secreta", que deverá ser destinada para o desenvolvimento de ações de caráter sigiloso.

Uniformidade* A Doutrina Nacional de Inteligência Penitenciária traz conceitos e valores para ser difundidos entre as agências de inteligência de todo o País, como moralidade, eficiência, legalidade e impessoalidade. "Uma Aipen (agência de inteligência penitenciária) sozinha, isolada, não consegue produzir todos os conhecimentos de que necessita. É imprescindível que ela esteja integrada a um sistema no qual dados e/ou conhecimentos possam fluir, com capilaridade", diz o texto.

De acordo com a Doutrina, "os documentos de inteligência receberão classificação de acordo com o assunto abordado, nos termos da legislação em vigor" e "não poderão ser inseridos em procedimentos apuratórios e deverão permanecer restritos às AI, enquanto perdurar a classificação sigilosa". Além disso, os dispositivos de comunicação dos agentes deverão ter segurança criptográfica.

Carência. Procurado pela reportagem, o Ministério da Justiça informou que a Doutrina "será lançada em maio com distribuição restrita aos chefes de inteligência das penitenciárias federais e dos sistemas prisionais estaduais e do Distrito Federal". A pasta alega que havia "a carência de instrumento que permitisse nortear a integração entre as agências de inteligência penitenciária e facilitar o compartilhamento de informações entre elas, de maneira padronizada".

De acordo com o ministério, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) tem aproximadamente 1.100 servidores, mas, sob a alegação de "motivos de segurança", não foi informado quantos atuam nos serviços de inteligência penitenciária. O ministério ressalta que cabe aos Estados a implementação das estratégias.

Bastidores: Bruno Paes Manso

Sistema paulista vai ser o modelo - Em linhas gerais, o governo federal vai propor o modelo de inteligência que São Paulo implementou após a crise aberta pelos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC), em 2006. Na época, a cúpula da segurança foi surpreendida pela facção. Na seqüência, adotou-se o sistema atual, que inspira a Doutrina a ser defendida pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). As cadeias de Presidente Prudente e Presidente Venceslau (o DDD 18) foram o alvo inicial das ações e interceptações paulistas.


Matéria Lincada de: http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

Antropólogo realiza observações científicas a respeito do impacto da religião na vida das pessoas


The New York Times
Uma das descobertas científicas mais impressionantes sobre religião nos últimos anos é que ir à igreja uma vez por semana faz bem. 
 
Frequentar a igreja - e no mínimo, a religiosidade - melhora o sistema imunológico e diminui a pressão arterial. Isso pode acrescentar até dois ou três anos de vida. A razão para isso não está inteiramente clara.

O apoio social é sem dúvida uma parte da história. Nas igrejas evangélicas que estudei como antropólogo, as pessoas realmente parecem cuidar umas das outras. Elas apareciam com o jantar quando os amigos estavam doentes e se sentavam com eles quando estavam tristes. 
 
A ajuda às vezes era surpreendentemente concreta. Talvez um terço dos membros da igreja pertencia a pequenos grupos que se encontravam semanalmente para falar sobre a Bíblia e suas vidas. Uma noite, uma jovem de um grupo no qual eu tinha entrado começou a chorar. 
 
Seu dentista tinha dito que ela precisava de um procedimento de US$ 1.500, e ela não tinha o dinheiro. Para meu espanto, nosso pequeno grupo - cuja maioria era de estudantes - simplesmente cobriu os custos, com doações anônimas. 
 
Um estudo realizado na Carolina do Norte descobriu que fiéis frequentes tinham redes sociais maiores, com mais contatos, mais afeição e mais tipos de apoio social do que as pessoas que não frequentavam igrejas. E nós sabemos que o apoio social está diretamente ligado a uma saúde melhor.

O comportamento saudável é, sem dúvida, outra parte. Certamente muitos fiéis lutam com comportamentos que gostariam de mudar, mas, em média, os frequentadores regulares de igrejas bebem menos, fumam menos, usar menos drogas recreativas e são menos sexualmente promíscuos do que os outros.

Isso corresponde às minhas próprias observações. Numa igreja que eu estudei no sul da Califórnia, a história de conversão mais comum parecia ser ter encontrado Deus e nunca mais ter tomado metanfetaminas. (Uma mulher me disse que ao esquentar sua dose, ela desencadeou uma explosão no apartamento de seu pai que estourou as portas de vidro. 
 
Ela me disse: "Eu sabia que Deus estava tentando me dizer que eu estava indo pelo caminho errado.") Na igreja seguinte, lembro-me de ter ido a um grupo que ouvia uma mulher falar sobre um vício que ela não conseguia largar. Assumi que ela estava falando sobre sua própria batalha contra a metanfetamina. No fim, ela achava que lia romances demais.

No entanto, acho que pode haver outro fator. Qualquer religião demanda que você vivencie o mundo como algo mais do que é apenas material e observável. Isso não significa que Deus é imaginário, mas que, como Deus é imaterial, os que creem nele precisam usar sua imaginação para representar Deus. Para conhecer Deus numa igreja evangélica, você deve experimentar o que só pode ser imaginado como real, e você deve experimentar isso como algo bom.

Quero sugerir que esta é uma habilidade e que pode ser aprendida. Podemos chamá-la de absorção: a capacidade de se envolver em sua imaginação, de uma maneira que você goste. O que eu vi na igreja como um observador antropológico foi que as pessoas eram incentivadas a ouvir a Deus em suas mentes, mas apenas para prestar atenção às experiências mentais que estavam de acordo com o que elas considerassem ser o caráter de Deus, que elas consideram bom. 
 
Vi que as pessoas eram capazes de aprender a vivenciar Deus dessa forma, e que aquelas que eram capazes de vivenciar um Deus amoroso de forma vívida, eram mais saudáveis - pelo menos, julgando por uma escala psiquiátrica padronizada. Cada vez mais, outros estudos confirmam esta observação de que a capacidade de imaginar um Deus amoroso vividamente leva a uma saúde melhor.

Por exemplo, num estudo, quando Deus era experimentado como algo mais remoto não amoroso, quanto mais alguém rezava, mais sofrimento psiquiátrico parecia ter; quando Deus era experimentado como próximo e íntimo, quanto mais alguém orava, menos doente ficava. 
 
Em outro estudo, numa faculdade cristã particular no sul da Califórnia, a qualidade positiva de um apego a Deus diminuiu significativamente o estresse e fez isso de forma mais eficaz do que a qualidade das relações da pessoa com outras pessoas.

Eventualmente, isso pode nos ensinar como aproveitar o efeito "placebo" - uma palavra terrível, porque sugere uma ausência de intervenção em vez da presença de um mecanismo de cura que não depende de produtos farmacêuticos nem de cirurgia. Nós não entendemos o efeito placebo, mas sabemos que é real. Ou seja, temos cada vez mais provas de que o que os antropólogos chamariam de "curas simbólicas" têm efeitos físicos reais sobre o corpo. No cerne de alguns destes efeitos misteriosos pode estar a capacidade de confiar que aquilo que só pode ser imaginado seja real, e seja bom.

Mas nem todos se beneficiam da cura simbólica. No início deste mês, o filho mais novo do famoso pastor Rick Warren se suicidou. Sabemos poucos detalhes, mas a perda nos lembra que sentir desespero quando você quer sentir o amor de Deus pode piorar a sensação de alienação. 
 
Necessitamos com urgência de mais pesquisas sobre a relação entre doença mental e religião, não só para que possamos compreender mais intimamente essa relação - as formas pelas quais elas estão ligadas e são diferentes -, mas para reduzir a vergonha daqueles que são religiosos e ,no entanto, precisam buscar outros cuidados.

*T. M. Luhrmann, professor de antropologia na Universidade de Stanford e autor do livro "When God Talks Back: Understanding the American Evangelical Relationship With God" [algo como: "Quando Deus Responde: Entendendo a Relação dos Evangélicos Norte-Americanos com Deus"] é um colunista convidado.

Matéria Lincada de: http://www.conexaojornalismo.com.br/colunas/policia/segurancapublica/antropologo-realiza-observacoes-cientificas-a-respeito-do-impacto-da-religiao-na-vida-das-pessoas-48-9412 

Ex-ministro Saulo Ramos morre no interior de São Paulo

Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil.
Saulo Ramos


Brasília – Ex-ministro da Justiça, ex-consultor-geral da República, jurista e escritor, Saulo Ramos, de 83 anos, morreu ontem (28), no fim da tarde, no interior de São Paulo. 

Ramos, que nasceu em Brodowski, sofria de problemas cardíacos e fazia hemodiálise. A morte dele foi lamentada pelo governo de São Paulo, que divulgou nota de pesar.

"É com tristeza que recebemos a notícia do falecimento do ex-ministro da Justiça José Saulo Pereira Ramos. 

Jurista refinado e exemplar, teve participação fundamental no processo de restauração da democracia e do estado de direito no país. Nossos sentimentos e orações à família." A nota foi publicada no site do governo do estado.

Saulo Ramos foi ministro do governo do ex-presidente José Sarney e também atuou como advogado do Senado. Na relação de livros que escreveu, destacam-se Código da Vida, Café – Poesia da Terra e das Enxadas, além de Divórcio à Brasileira. Na obra Código da Vida, ele diz que é sua biografia e relata uma série de fatos políticos.

Em setembro de 2011, Saulo Ramos participou do 5º Seminário Brasileiro sobre Advocacia Pública Federal, que contou com a presença do vice-presidente Michel Temer e do ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Lucena Adams. No passado, conseguiu vencer um câncer.

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Matéria Lincada de:  http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-29/ex-ministro-saulo-ramos-morre-no-interior-de-sao-paulo

domingo, 28 de abril de 2013

Abby e Brittany Hensel são gêmeas siamesas determinadas a viver uma vida normal.

Crédito : BBC
BBC Brasil - (vídeo) Como a maioria das garotas de 23 anos, as irmãs gostam de passar tempo com amigos, viajar nas férias, dirigir, praticar esportes e viver a vida ao máximo. 
As gêmeas de Minnesota, nos Estados Unidos, se formaram na Universidade Bethel e estão começando uma carreira como professoras primárias.
"Logicamente entendemos que no início vamos ganhar apenas um salário, porque vamos fazer o trabalho de uma pessoa", diz Abby.
"Com a experiência, talvez possamos negociar um pouco, considerando que temos dois diplomas e porque somos capazes de dar duas perspectivas diferentes ou ensinar de duas maneiras diferentes", observa.
"Enquanto uma está ensinando, outra pode fazer monitoramento ou responder perguntas", comenta Brittany.
A amiga Cari Jo Hohncke sempre admirou o trabalho de equipe das irmãs. "Elas são duas garotas diferentes, mas ainda assim elas são capazes de trabalhar juntas para fazer as funções básicas que fazemos todos os dias sem pensar", diz.
As irmãs são objeto do documentário Abby and Brittany: Joined for Life (Abby e Brittany: Juntas para a vida toda), que vai ao ar nesta quinta-feira na Grã-Bretanha pelo canal 3 da BBC.
Elas disseram ter decidido participar do documentário para mostrar ao mundo que vivem uma vida normal.
Intimidade
Abby e Brittany compram roupas
Abby e Brittany dizem ter gostos distintos para roupas
As gêmeas têm tanta intimidade que muitas vezes falam simultaneamente ou uma termina a frase da outra.
Com dois pares de pulmões, dois corações, dois estômagos, um intestino e um sistema reprodutivo, elas aprenderam desde cedo a coordenar o corpo. Abby controla o lado direito e Brittany controla o lado esquerdo.
Com 1 metro e 57, Abby é dez centímetros mais alta que a irmã, que precisa andar quase na ponta do pé para que elas mantenham o equilíbrio.
Apesar de terem personalidades distintas, elas precisaram aprender também a chegar a um acordo para tudo o que fazem, desde a alimentação até a vida social ou as roupas que vestem.
"Temos estilos muito diferentes", afirma Abby. "A Brittany gosta muito mais de cores neutras, pérolas e coisas assim, enquanto eu prefiro algo mais vivo e colorido", conta.

Diferenças

Enquanto Abby é vista como a irmã "expansiva" e sempre vence as discussões sobre o que elas vão vestir, Brittany diz que sua irmã gêmea é também muito mais "caseira", enquanto ela gosta de sair.
Há outras diferenças também. Brittany tem medo de altura, mas Abby não tem. Abby tem interesse em matemática e ciência, enquanto Brittany prefere a arte.
Elas também têm uma resposta diferente ao café. Após poucas xícaras, o batimento cardíaco de Brittany se acelera, mas Abby não é afetada.
E elas têm temperaturas corporais diferentes.
"Eu posso ter uma temperatura do corpo totalmente diferente da de Brittany", diz Abby. "E muitas vezes nossas mãos têm temperaturas diferentes. Eu fico super quente muito mais rápido."

Vida privada

Abby e Brittany
As irmãs gêmeas se formaram na Universidade Bethel e trabalharão como professoras primárias
Apesar de ter uma vida familiar e social normal, estudando e trabalhando como qualquer outra jovem, elas enfrentam problemas adicionais.
Por exemplo, elas precisam lidar com as especulações sobre a vida privada - algo que preferem não discutir. As gêmeas negam os boatos de que Brittany teria ficado noiva, descrevendo a história como "uma piada tola".
Viajar para o exterior nas férias também tem suas particularidades. Elas têm dois passaportes diferentes, mas podem comprar apenas uma passagem, porque ocupam apenas um assento no avião.
Elas também precisam ficar atentas ao visitar locais com muita gente, porque muitas vezes chamam a atenção e são alvo de curiosidade e das lentes de câmeras do público.
Uma das amigas mais próximas das gêmeas, Erin Junkans, diz que elas sempre precisam ficar em alerta, porque não sabem como as pessoas vão reagir ou o que vão dizer.
"Eu sempre procuro garantir que elas fiquem seguras e que não fiquem completamente expostas", diz Junkans.
"Às vezes elas ficam um pouco sufocadas com essa atenção, mas elas me surpreendem com sua habilidade para deixar isso de lado e continuar indo aonde querem", afirma.

Acontecimento raro

O nascimento de gêmeos coligados é algo extremamente raro - apenas um em cada 200 mil nascimentos, e em até 60% desses casos, os bebês são natimortos. As gêmeas do sexo feminino tendem a ter uma taxa de sobrevivência mais alta do que a dos meninos.
As operações para separar gêmeos siameses são processos altamente complexos e perigosos. E esse era um risco que os pais de Abby e Brittany não queriam correr, por medo de que uma delas pudesse não sobreviver à cirurgia ou ter a mesma qualidade de vida de que desfrutam hoje.
Com apenas 12 pares de coligados adultos conhecidos em todo o mundo hoje, Abby e Brittany Hensel estão desafiando as probabilidades.
A mãe delas, Patty Hensel, diz que suas expectativas e esperanças para as filhas são as mesmas de qualquer mãe. "Como qualquer mãe, espero que elas sejam bem sucedidas, felizes e saudáveis", diz.
Com o início conjunto da vida profissional, as gêmeas se tornaram modelos para seus alunos, tanto no lado acadêmico quanto em relação à sua atitude sobre a vida. "Eu não acho que haja qualquer coisa que elas não tentariam ou algo que elas não fossem capazes de fazer se realmente quisessem", diz Paul Good, diretor da escola onde Abby e Brittany trabalham.
"Para trazer isso para as crianças, especialmente para alunos que podem ter alguma dificuldade, é algo muito especial. Eles aprendem com um exemplo de vida", afirma.

Pior seca em 80 anos já matou um milhão de bois no Semiárido baiano.


Um rebanho dizimado por falta de água e de pasto. O número de bois mortos por causa da seca no Semiárido baiano chegou a um milhão, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb).

A estimativa é que apenas o rabanho perdido nos últimos três anos – cerca de um terço do original, de três milhões de bovinos – causou um prejuízo aos produtores baianos de R$ 800 milhões, considerando o custo por cabeça de gado de R$ 800. Com a morte dos bovinos, a produção de leite foi afetada, com queda de 70% na região, chegando a 100% em alguns municípios. 

A criação de caprinos também está sofrendo e a agricultura está destruída, o que causou uma elevação nos preços dos alimentos básicos. Por conta da seca, a cesta básica de Salvador teve a segunda maior alta acumulada do país nos últimos 12 meses, de acordo com o Dieese. A previsão é que a estiagem continue, pelo menos, até novembro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 


Há um consenso de que esta é a pior seca dos últimos 80 anos. O fenômeno já dura dois anos e enfrentará agora a terceira temporada sem chuvas. 

O presidente da Faeb, João Martins, estima mais cinco meses de completa miséria.

“Chegamos ao pior momento dessa longa estiagem. Os produtores estão desesperados”. Os números refletem esse cenário. 

Segundo dados da Faeb, na Bahia, a produção de milho, feijão e mandioca está zerada. A mamona teve uma queda média de 80%. O sisal apresenta o mesmo índice de perda. A fruticultura não fugiu à regra.

O maracujá registra uma queda média em torno de 25%, mas chega aos 60% nos municípios de Livramento de Nossa Senhora, Dom Basílio e Rio de Contas. 

A criação de caprinos também está a cada dia sendo reduzida. A média de perda é de 25%. Entretanto, alguns produtores já perderam 60% de seu rebanho. (Correio) 

Matéria Lincada de: http://jornalsportnews.blogspot.com.br/2013/04/pior-seca-em-80-anos-ja-matou-um-milhao.html

Goias - Dirigindo Alcoolizado, Carlinhos Cachoeira é preso, paga fiança e sai

Contraventor é flagrado em blitz da Lei Seca na saída de um show sertanejo em Anápolis; informação da Polícia Federal diz que ele se recusou a fazer o bafômetro e foi encaminhado a uma delegacia da cidade; no DP, Cachoeira pagou fiança de R$ 22 mil e foi liberado no início da manhã deste domingo; embora condenado pela Operação Monte Carlo, ele continua livre.


28 de Abril de 2013.

Goiás 247_ Mais uma para o já extenso currículo de Carlinhos Cachoeira: ele foi preso na madrugada deste domingo (28) por dirigir alcoolizado após sair de um show sertanejo em Anápolis. 
As informações são do site MaisGoiás. A abordagem e prisão aconteceram numa blitz da Lei Seca realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-153.


Cachoeira estava com teor de álcool no sangue acima do permitido pela lei foi conduzido para o 6º DP de Anápolis, onde foi autuado em flagrante. 

De acordo o site MaisGoiás, ele pagou fiança de R$ 22 mil e foi liberado no início da manhã deste domingo.

De acordo com o inspetor Newton Morais, da PF, ao ser parado, Cachoeira se negou a fazer o teste do bafômetro.

Seita suspeita de trabalho escravo é alvo de operação da Polícia Federal

 
Uma seita religiosa chamanda "Jesus a verdade que marca" é alvo de uma operação da Polícia Federal nesta terça-feira (23) no Sul de Minas. 

A ação, que também tem a participação do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho, tem como objetivo fiscalizar fazendas e estabelecimentos comerciais da seita.

Conforme a Polícia Federal, o grupo religioso atua nas cidades de Minduri (MG), Andrelândia (MG), Madre de Deus (MG) e São Vicente de Minas (MG).

Segundo as investigações, os líderes da seita são suspeitos de fazerem uso dos seguidores para a prática de trabalho ilegal em fazendas e comércios. Conforme a polícia, a seita é oriunda do Estado de São Paulo, mas em 2005, mudou-se para Minas Gerais. 

Segundo a assessoria da Polícia Federal, algumas pessoas que faziam parte do grupo procuraram ajuda e relataram aos policiais que os integrantes são cooptados pela seita e obrigados a vender todos os seus bens materiais e doar o dinheiro para os líderes do grupo. O argumento usado pelos líderes da seita é de que os integrantes deveriam "viver isolados e desprendidos dos bens materiais, onde tudo é de todos", diz a Polícia Federal.

As investigações também apontaram que os líderes da seita circulam em veículos luxuosos e submetem os adeptos a exaustivas jornadas de trabalho. A única recompensa que os seguidores recebem é a alimentação.

Ao todo, 82 policiais federais, sete fiscais do Ministério do Trabalho e um membro do Ministério Público do Trabalho participam da operação que recebeu o nome de "Operação Canaã". Conforme a polícia, se as denúncias forem confirmadas, os envolvidos podem responder por prática de trabalho escravo ou degradante. A pena prevista é de dois a oito anos de prisão, além de multa.

A Polícia Federal não informou quantos mandados de prisão ou apreensão estão sendo cumpridos. Até o momento, nenhum representante da seita se manifestou sobre o assunto. (Fonte: http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2013/04/operacao-da-policia-federal-combate-seita-religiosa-que-atua-no-sul-de-mg.html ).
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Uma seita que arrebanha integrantes na capital paulista para trabalhar sem salário em fazendas e indústrias no interior de Minas Gerais já reúne cerca de 6 mil pessoas. 

Para ser aceito no “mundo paralelo” do grupo Jesus A Verdade que Marca, é preciso, segundo a polícia e ex-integrantes, doar casa, carro e os demais bens para os líderes e obedecê-los cegamente.  

As regras incluem a proibição do marido dormir com a mulher, o confinamento em fazendas e alojamentos e o veto a TV e internet. 

Durante a Operação Canaã, deflagrada pela Polícia Federal na terça-feira, dois líderes da seita - cujos nomes não foram revelados - acabaram presos por apropriação indébita ao serem flagrados com cartões do Bolsa-Família de integrantes do grupo. 

Para a PF, o discurso religioso é um atrativo para cooptar mão de obra escrava. “É um grupo extremamente fechado, que busca pessoas em situação vulnerável e as mantém nas propriedades com uma alta carga de doutrinação”, diz o delegado João Carlos Girotto. 

O advogado do grupo, Leonardo Carvalho de Campos, argumenta que as fazendas nas cidades de Minduri, São Vicente de Minas, Madre de Deus e Andrelândia são apenas associações de agricultura comunitária. 

Depoimentos de ex-integrantes destoam do que ele diz. Um aposentado de 72 anos conta que o pastor Cícero Vicente de Araújo, líder da seita, o convenceu a doar tudo o que tinha porque “todas as estradas iam se fechar e colocariam chips na cabeça das pessoas”.

Prêmio homenageará reportagens que alertem sobre discriminação de minorias étnicas e sociais

flyerconvite 



Paulo Virgilio - Repórter da Agência Brasil.
Rio de Janeiro - A cobertura pela imprensa do combate à discriminação de minorias étnicas e sociais será o tema do debate que marcará em 7 de maio a abertura das inscrições para a terceira edição do Prêmio Abdias Nascimento. 

A discussão reunirá a partir das 9h30, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, o cineasta Joel Zito Araújo, o professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) João Feres Júnior e a jornalista Luciana Barreto, da TV Brasil.

Criado em 2011, o Prêmio Abdias tem como objetivo de valorizar a produção jornalística que torne visível os malefícios do  racismo. A iniciativa é da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do sindicato carioca (Cojira-Rio). Serão distribuídos este ano R$ 35 mil em sete categorias: mídia impressa, televisão, rádio, internet, mídia alternativa/comunitária, fotografia e categoria especial de gênero Jornalista Antonieta de Barros.

De acordo com a coordenadora da iniciativa, Sandra Martins, as inscrições poderão ser feitas, a partir da abertura,  apenas pela internet, até o dia 31 de julho. “A cobertura de temas relacionados à população negra e ao racismo no Brasil continua sendo um desafio. Facilitando as adesões, nossa ideia é derrubar pelo menos uma barreira para a participação dos jornalistas”, disse.

Luciana Barreto, que atuará como mediadora do debate, foi a vencedora da edição 2012 do prêmio, na categoria televisão, com a reportagem Negro no Brasil – Brilho e Invisibilidade. A matéria, para o programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, mostrou como é preciso superar as desigualdades de renda e de acesso à educação que mantêm  a  maior parte da população negra na pobreza e que a tornam vítima da violência e do preconceito.

Morreu aos 97 anos em 2011, o ex-senador Abdias Nascimento, que dá nome ao prêmio, foi um dos mais importantes ativistas da luta pelos direitos do negro e pelo enfrentamento do racismo no Brasil. Jornalista, escritor, ator, dramaturgo e artista plástico, Abdias criou o Teatro Experimental do Negro, na década de 1940. Exerceu intensa atividade intelectual no Brasil e no exterior, onde esteve exilado por dez anos, durante a ditadura militar.

Edição: José Romildo
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Paulistas pedem redução da maioridade penal.

Fabio Braga: SÃO PAULO, SP - 27.04.2013: PROTESTO/VIOLÊNCIA/SP - Manifestantes que tiveram de alguma forma pessoas próximas que foram vítimas de violência caminham em passeata pela avenida Dr. Arnaldo, na zona oeste da capital paulista, para pedir penas mais duras par
Foto Brasil 247.
Cerca de quatro mil manifestantes - parentes e amigos de pessoas que foram mortas em crimes cometidos por adolescentes - fizeram protesto na Avenida Paulista neste sábado; punição mais rígida a menores que cometeram crimes hediondos é tema de proposta do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Parentes e amigos de pessoas que foram mortas em crimes cometidos por adolescentes fizeram neste sábado (27) um protesto na Avenida Paulista para pedir a redução da maioridade penal. Os manifestantes saíram em caminhada, por volta das 14h, até a Praça Charles Miller, no Estádio do Pacaembu. De acordo com a Polícia Militar, 4 mil pessoas participaram do ato, que se encerrou às 16h.

A atividade foi organizada pelo movimento Por um Belém Melhor, que reúne moradores do bairro da zona leste onde o estudante Victor Hugo Deppman, 19 anos, foi morto durante um assalto em frente à casa dele. O caso trouxe à tona o debate de revisão da maioridade penal, porque o assaltante era um adolescente de 17 anos que, dias depois, completou 18. Como era menor de idade, ele cumprirá medida socioeducativa.

"Se o menor cometeu um crime, independente da idade, precisa responder pelo crime que cometeu. Precisamos mudar alguns pontos da legislação, como a maioridade penal, e, principalmente , cumprir as leis que já existem", diz o empresário Luiz Carlos Modugno, 43 anos, presidente do movimento. Ele defende que seja feito um plebiscito para que a população opine sobre a questão.

Para Demerval Riello, 44 anos, padrinho de Victor Hugo, o envolvimento da família nesse movimento é uma forma de impedir que a morte do sobrinho seja em vão. "Essa é nossa bandeira hoje. É o que a gente está se apegando para que a morte dele tenha um significado. É preciso acabar com a impunidade e que a pessoa, independente da idade, seja julgada pelo crime que cometeu", disse.

Além dos parentes e amigos de Victor Hugo, participaram da manifestação parentes de outros casos que tiveram a participação de adolescentes, como o do casal de aposentados Ophélia e Orlando Botaro. "Eles foram mortos dentro de casa, dias após a morte do Victor. O rapaz matou eles antes mesmo de roubar. Ele já foi atirando", disse a empresária Regina Botaro, nora do casal. Ela também defende a redução da maioridade penal. "Estamos empenhados para essa mudança".

A redução da idade para penalização de adolescentes é motivo de divergência. Para o advogado Ariel de Castro Alves, especialista em políticas de segurança pública e ex-integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), mudar a lei é reconhecer a incapacidade do Estado brasileiro de garantir oportunidades e atendimento adequado à juventude. "Seria um atestado de falência do sistema de proteção social do país", disse em entrevista à Agência Brasil, no último dia 22.

O promotor de Justiça Thales de Oliveira, que atua na Vara da Infância e Juventude de São Paulo, por outro lado, acredita que o aumento dos atos infracionais praticados por adolescentes, que cresceram aproximadamente 80% em 12 anos, justifica a revisão legislativa. "Desde a definição dessa idade penal aos 18 anos, o jovem brasileiro mudou muito, houve uma evolução da sociedade e hoje esses adolescentes ingressam mais cedo no crime, principalmente o mais violento", disse à Agência Brasil.

Edição: Fábio Massalli


Matéria Lincada de: http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/100076/Paulistas-pedem-redu%C3%A7%C3%A3o-da-maioridade-penal.htm

sábado, 27 de abril de 2013

Homens serão indiciados por agressão a nordestino e apologia ao nazismo.

Paulo Virgilio - Repórter da Agência Brasil.
Presos em Niterói (RJ) com materiais de apologia ao nazismo (Crédito: Lizandra Rodrigues / CBN)
Presos em Niterói (RJ) com materiais de apologia ao nazismo
(Crédito: Lizandra Rodrigues / CBN)


Rio de Janeiro - A polícia do Rio vai indiciar cinco homens de um grupo de sete pessoas detido na manhã de hoje (27) na Praça Araribóia, no centro de Niterói, na região metropolitana do Rio, sob a acusação de agredirem um homem nordestino e fazer apologia ao nazismo. 

Os outros dois integrantes do grupo são uma jovem, que seria apenas namorada de um dos integrantes e foi liberada, e um menor de idade, que foi apreendido.

Detidos por guardas municipais de Niterói, após terem sido denunciados por populares que testemunharam a agressão física, os sete foram levados para a 77ª Delegacia Policial, no bairro de Icaraí. 

De acordo com a delegada Helen Sardenberg, os cinco homens vão responder por crimes de intolerância racial, propaganda nazista, lesão corporal, formação de quadrilha e corrupção de menores, todos inafiançáveis.  

A vítima, identificada como Sirlei dos Santos, de 33 anos, prestou depoimento na delegacia.

Segundo a polícia, Davi Ribeiro Morais, de 39 anos, Carlos Luiz Bastos Neto, de 33, Thiago Borges Pita, de 28, Caio Souza Prado, de 23 e Philipe Ferreira Ferro Lima, de 21, vestiam camisas com referências a um grupo neonazista e exibiam no corpo tatuagens da cruz suástica. 

No carro onde o grupo estava também foram encontrados panfletos e outros materiais de propaganda nazista.

Edição: Fábio Massalli
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Matéria Lincada de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-27/homens-serao-indiciados-por-agressao-nordestino-e-apologia-ao-nazimo 

Jornalista é morto a tiros na fronteira do Brasil com o Paraguai


jornalista Carlos Manuel Artaza.
Na ultima quinta-feira (25/4), um jornalista foi morto a tiros por homens armados no norte do Paraguai, no trajeto da cidade de Pedro Juan Caballero até a capital Assunção, onde receberia cuidados médicos, de acordo com o jornal ABC Color.

Na noite anterior, um grupo de motociclistas disparou contra o veículo conduzido pelo jornalista Carlos Manuel Artaza, que era porta-voz de um órgão público da região (na fronteira com o Brasil) e havia expressado opiniões críticas em um programa de rádio antes das eleições ocorridas no domingo, 21 de abril, segundo o La Nación.

O Sindicato de Jornalistas do Paraguai informou que os jornalistas nessa zona fronteiriça com o Brasil recebem ameaças constantes e destacou os casos de Aníbal Gómez, da Radio América, e do correspondente do ABC Color, Cândido Figueredo, que recebeu ameaças de morte. 

Em fevereiro, o proprietário de uma rádio foi assassinado na mesma cidade. Por isso, o sindicato exigiu das autoridades maior proteção para os jornalistas da região.

MST recebe Prêmio Guernica por luta pela reforma agrária.

Por Demarchi - Da Rede Brasil Atual.
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São Paulo – O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) recebeu hoje (26) na Espanha o Prêmio Guernica para a Paz e Reconciliação. 

A cerimônia de entrega ocorreu na cidade de mesmo nome, localizada na região espanhola do País Basco e imortalizada pelos pincéis de Pablo Picasso após bombardeio nazista em 1937, durante a Guerra Civil. O prêmio relembra o aniversário da tragédia, que em 2013 completa 76 anos.

Cerca de 400 pessoas participaram da solenidade, entre autoridades municipais de Guernica, membros da Via Campesina da Espanha e simpatizantes da causa sem-terra brasileira no País Basco. Ao conceder o prêmio para o MST, o comitê de jurados afirmou que o movimento é uma organização que luta pela paz e pela reforma agrária no Brasil e que está há 30 anos resistindo de forma não violenta. “Já conquistou mais de 1.500 assentamentos legalizados, que reúnem 350 mil famílias em um total de 5 milhões de hectares.”

Membro da coordenação do MST, João Paulo Rodrigues recebeu o prêmio em nome do movimento e agradeceu a honraria ao lembrar dos espanhóis que morreram no ataque da força aérea alemã e da violência praticada pelo latifúndio contra os trabalhadores rurais em todo o mundo. “Queremos dedicar esse prêmio a todas as vítimas do bombardeio de Guernica, a todos os presos políticos do mundo que lutam por democracia e justiça, e a todos militantes que foram assassinados na luta pela reforma agrária.”

O Prêmio Guernica para a Paz e a Reconciliação foi estabelecido em 2005 durante as atividades que relembram o bombardeio da cidade espanhola pelos nazistas. Todos os anos, um prêmio é concedido a pessoas que trabalham pela paz e o outro é dedicado a grandes líderes, personalidades ou instituições que tenham lutado para transformar os conflitos e estabelecer as bases de futuros processos de reconciliação.

Com informações do MST

A metamorfose político-administrativa do PT.

Do O Estado do Ceará. Artur Bruno e o Petismo 3.0

Luiz Cláudio Ferreira - SOCIÓLOGO.
O Partido dos Trabalhadores passou por uma enorme metamorfose político – administrativa depois de chegar ao Planalto. Nos últimos dez anos o Governo Federal (Lula – Dilma) tem feito uma série de ações administrativas na área econômica, que são favoráveis ao surgimento das novas classes médias: as políticas de transferência de renda e de crédito popular.

A presidente Dilma Rousseff (PT) consolidou o modelo administrativo – político que é denominado de “fordismo tardio” no Brasil, um sistema de gestão altamente centralizado e orientado pelo Governo Federal (60% do orçamento público está, hoje, concentrado na União), que transformou os municípios em gestores de convênios federais, onde os prefeitos são meros operadores das políticas públicas do Planalto. 

O seu impacto é maior na Região do Nordeste. O Bndes, as políticas de transferência de renda e o aumento real do salário mínimo, aliados às políticas de fomento ao consumo doméstico, geraram um “pacto desenvolvimentista” que atualizou a conciliação de interesses, montado pelo ex - presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O Partido dos Trabalhadores tinha base social nos grandes centros urbanos, com pouca penetração eleitoral nas camadas sociais de baixa renda (um salário mínimo até três salários mínimos), na época que era um partido de oposição (1979 – 2002) ao Governo federal. 

A chegada do maior partido de esquerda brasileiro ao Planalto, no ano de 2003, foi responsável pelo deslocamento do mesmo para um novo tipo de eleitor, com tendência a votar em função dos ganhos econômicos, o mesmo não está muito interessado nas discussões ideológicas, com matriz moralista.

O deputado federal Artur Bruno (PT – CE) tem uma trajetória de mais de vinte cinco anos de mandatos nos legislativos (Municipal, Estadual, Federal), com nenhuma interrupção, na construção da sua imagem de homem público. O seu primeiro mandato no Congresso, que será o único, com o seu retorno para Assembleia Legislativa do Ceará, no pleito eleitoral de 2014. 

A base social do eleitorado do professor Artur Bruno é formada pelas classes médias tradicionais e os sindicatos dos trabalhadores, com apoio das novas classes médias cearenses, numa simbiose do antigo e do novo eleitor – cidadão do PT – Lula – Dilma.

O PT procura refazer os seus palanques nos principais estados da federação brasileira, para os pleitos eleitorais de 2014, visando atrair os antigos segmentos sociais (classe média tradicional – funcionários públicos) dos grandes centros urbanos, para votarem na reeleição da presidente Dilma Rousseff. 

No palanque do Ceará não será nenhuma surpresa á indicação do Planalto do nome do deputado federal Artur Bruno (PT – CE), para ocupar a vaga de vice – governador na chapa majoritária estadual do PMDB – PT, com apoio do governador Cid Gomes (PSB) e do seu grupo, num grande pacto político – administrativo do bloco cearense Dilma Rousseff – Ciro Gomes, no pleito eleitoral de 2014.