segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Brasil - Estratégica, Amazônia Azul aguarda proteção.

Dois grandes projetos na área militar já seguem seus prazos em acordo firmado com o Ministério da Defesa e a iniciativa privada. 

A Odebrecht Defesa, em parceria com a empresa francesa DCNS, realiza a construção de cinco submarinos - quatro convencionais e um nuclear - com entregas ao governo previstas para entre 2017 e 2022. 

As novas embarcações são consideradas "estratégicas" pela Defesa e fazem parte do Programa de Submarinos (PROSUB) da Marinha, cujos investimentos no ano que vem devem ser de R$ 2,1 bilhões, segundo o ministério.

Entretanto, um maior domínio dos mares dependeria do início das operações do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SIsGAAz), região que abrange toda a zona de exploração do pré-sal mais a plataforma continental do país no Atlântico. Mas isto ainda é "objeto de deliberações" no governo, segundo informações da assessoria da pasta. 

Entre as negociações bilaterais exigidas com o projeto retoma-se também o debate sobre as oportunidades de transferência de tecnologia naval da indústria francesa para a nacional. Outro investimento de escala do governo federal é o desenvolvimento do avião cargueiro e reabastecedor KC-390 pela Embraer Defesa e Segurança. 

A aeronave será a maior já desenvolvida pela empresa, com capacidade de carga que pode variar de 64 paraquedistas até um helicóptero S70-A Blackhawk. A previsão da primeira decolagem é em 2014. De acordo com a Embraer, a intenção de compra das Forças Armadas é de 28 jatos neste período. 

Frederico Curado, presidente da empresa, já anunciou neste ano que o segmento de Defesa no grupo Embraer deverá crescer em "dois dígitos" em 2012, podendo representar, em breve, 20% das receitas totais da empresa. Atualmente, o setor ocupa 13,8% do faturamento do grupo. Em visita à França, em outubro passado, o ministro da Defesa, Celso Amorim, revelou urgência na troca dos aviões Mirage, da FAB,até 2013, por 36 novos caças. 

A compra das aeronaves está embargada desde 2009, e concorrida entre as fabricantes francesa Dassault, a americana Boeing e a sueca Saab. "Não sabemos as consequências da crise econômica sobre o Brasil, então temos que ser prudentes sem esquecer as necessidades da Defesa". 

EMENDAS AO PLOA 2012 Serviços consulares e de assistência a brasileiros no exterior: R$ 40 milhões. Desenvolvimento de Cargueiro Tático Militar de 10 a 20 toneladas: R$ 500 milhões. Implantação do Sistema de Defesa de Infraestruturas Críticas: R$ 852,5 milhões. 

Conclusão das obras do Aquartelamento do Comando Militar do Planalto: R$ 40 milhões. Aquisição de Meios Navais: R$ 65 milhões. Remanejamento na Secretaria da Comissão Interministerial para Recursos do Mar: R$ 1 milhão.

Fonte:Brasil Econômico

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