quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Iraque - O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos investiga os fornecimentos ao Daesh.

Notícias de ontem. Rede Voltaire | 9 de Outubro de 2015.
Foto - Rede Voltaire.
A secção de luta contra o financiamento do terrorismo, no Departamento do Tesouro dos EUA, lançou uma ampla investigação sobre a origem dos Toyotas do Emirado Islâmico.

O Daesh entrou no Iraque, no verão de 2014, transportando milhares de homens com mais de 800 Toyotas Hilux e Land Cruiser, aparentemente novos.

Nós havíamos indicado que este material tinha sido encaminhado ao Emirado Islâmico através de um comboio especial, fretado pelo serviço secreto turco (MIT). 

O mesmo comboio transportava igualmente armas pesadas, compradas pela Arábia Saudita na Ucrânia.

O Daesh continuou a receber Toyotas, e ainda continuaria a receber actualmente.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos procura estabelecer o nome dos compradores destes materiais. A firma Toyota participa na investigação.

Tradução - Alva .

Ataque contra manifestação pela paz na Turquia foi ordenado pelo Estado Islâmico.


Da Agência Lusa

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O atentado do dia 10 de outubro, que matou 102 pessoas e feriu mais de 500 em uma marcha pela paz em Ancara. 
O Grupo Terrorista Estado Islâmico foi acusado hoje formalmente de ser o responsável pela organização e execução do atentado, afirmou o procurador turco encarregado do inquérito. “Foi afirmado que o grupo Estado Islâmico planejou atentados na Turquia, depois de receber instruções diretas da organização terrorista Daesh [acrônimo árabe do grupo Estado Islâmico], na Síria”, lê-se numa declaração publicada hoje (28) na página da internet do gabinete do procurador de Ancara. ataque foi contra uma manifestação pacifista, organizada pela esquerda turca e por ativistas pró-curdos, e foi o que provocou mais mortes na Turquia.

Responsáveis turcos indicaram anteriormente que o ataque foi perpetrado por dois homens-bombas, um dos quais turco, e que o Estado Islâmico era o “suspeito número um”, embora tenham admitido que os responsáveis podiam ser rebeldes curdos.

Segundo o procurador, o grupo jihadista pretendia com o ataque “adiar as eleições legislativas de 1° de novembro criando uma situação de caos e instabilidade”.

Leia mais:
1 - Turquia - Por que Erdogan em pessoa e o alto escalão do governo turco estão por trás do massacre de Ankara. http://maranauta.blogspot.com.br/2015/10/turquia-por-que-erdogan-em-pessoa-e-o.html

2 - Turquia. Nove mortos no primeiro confronto armado entre o Estado Islâmico e a Polícia turca.http://maranauta.blogspot.com.br/2015/10/turquia-nove-mortos-no-primeiro.html

3 - Libano. Príncipe Saudita Abdel Mohsen bin Abdel Aziz al-Saud é detido em aeroporto transportando duas toneladas de drogas em seu avião particular  -  http://maranauta.blogspot.com.br /2015/10/libano-principe-saudita-abdel-mohsen.html

São Luís. Policial Militar reage a assalto, na troca de tiros bandido vai pra cova.

Bandido não resistiu e morreu no Socorrão
Assaltante Morto.

Matéria do blog do Luis Cardoso, informa que um policial militar do Batalhão de Choque foi vítima de uma tentativa de assalto ontem por volta das 23h30, no momento em que chegava em sua residência.  

O PM observou que ao chegar nas proximidades de sua casa um veículo Logan prata se aproximou, momento em que desembarcou dois bandidos com arma em punho permanecendo ainda dois no veículo.

Houve uma intensa troca de tiros e um dos assaltantes foi alvejado. No momento da fuga, os bandidos deixaram cair um revólver taurus cal.38 com três munições intactas, 2 deflagradas e 1 batida.
O PM acionou uma guarnição do choque com o sargento Cutrim, Soldados F.Silva e Oliveira, que seguiram para dar apoio a vítima quando chegaram na delegacia foram informados que havia dado entrada na emergência do Socorrão, elementos feridos a bala.
A viatura se deslocou para o Hospital e ao interrogar a esposa de um dos assaltantes a mesma informou o nome errado para a guarnição que após investigação descobriu que o paciente na verdade se tratava do assaltante que tentou assaltar o policial. O bandido baleado acabou falecendo por volta das 3h30 da madrugada.

Libano. Príncipe Saudita Abdel Mohsen bin Abdel Aziz al-Saud é detido em aeroporto transportando duas toneladas de drogas em seu avião particular.

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O príncipe saudita Abdel Mohsen bin Abdel Aziz al-Saud estava embarcando no seu avião particular no aeroporto de Beirute, no Líbano, quando foi detido. 

A razão? Duas toneladas de cocaína e fenetilina, droga também conhecida como captagon, alegadamente muito popular entre os terroristas do Oriente Médio. A Sputnik contatou uma fonte no Ministério do Interior da Arábia Saudita, que confirmou a informação. 

De acordo com esta fonte, o príncipe estava acompanhado pelos cidadãos sauditas Bandar bin Saleh al-Shirali, Yahya bin Shaim bin Shumari, Ziyad bin Samir al-Khakim e Mubarak bin Ali al-Kharisi. 

O canal televisivo libanês Al Mayadeen precisou que se tratava de 40 pacotes de drogas com um peso total de duas toneladas. De acordo com o canal iraniano Press TV, o príncipe e os acompanhantes foram acusados de tráfico de drogas.

Link original: http://br.sputniknews.com/mundo_insolito/20151026/2545656/vicio-real-principe-saudita-detido-com-duas-toneladas-de-drogas.html#ixzz3ps0UdRY8












Turquia. Nove mortos no primeiro confronto armado entre o Estado Islâmico e a Polícia turca.


Dois oficiais e sete terroristas foram mortos em um tiroteio entre o Estado Islâmico e agentes da Polícia na cidade de Diyarbakir, no sudeste da Turquia. Este é o primeiro confronto directo entre os dois.

As causas deste primeiro confronto em terras turcas estaria ligado a dupla explosão na estação de trem ocorrido no ultimo dia 10 de outubro na capital turca. Após o atentado a bomba, que matou mais de 100 pessoas levou as autoridades turcas reforçaram as medidas de segurança, relatos da Interfax.

Além disso, as forças de segurança estão a realizar uma série de operações contra células do Estado Islâmico que supostamente se preparavam para outro ataque. De acordo com a imprensa turca, os agentes seguiam o líder da célula, que é de origem alemã.

Turquia - Por que Erdogan em pessoa e o alto escalão do governo turco estão por trás do massacre de Ankara.

Por Savvas Kalèdéridès.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo atentado (86 mortos e 186 feridos) perpetrado em Ancara em 10 de Outubro de 2015. 
No entanto, considerando que o PKK já tinha planejado para declarar unilateralmente um cessar das hostilidades durante o período eleitoral, atitude que obrigou Erdogan a agir, pois já discutia alternativas para semear o medo entre o seu próprio eleitorado, pois assim é o passado criminoso do estado turco, Savvas Kalenterides considera óbvia a responsabilidade do governo turco.

Recordemos que em 24 de maio de 1993, um ônibus que transportava soldados turcos desarmados de Malatya para Bingkiol. Dez quilômetros antes do destino, guerrilheiros do PKK sob o comando de Semntin Sakik, parou o ônibus e capturaram soldados. Ao amanhecer, eles executaram 33 deles, e lançou uma mortalha sobre a Turquia e na sociedade turca causando uma onda de sentimentos nacionalistas e chauvinistas contra os curdos eo PKK.

Uma série de eventos posteriores mostraram que, após este crime hediondo o Estado turco estava envolvido. O ônibus atacado não estava carregando escolta. Estranhamente, foi a primeira vez que aconteceu isso.

Semntin Sakik, que mais tarde se rendeu ao Estado turco e as autoridades turcas revelou segredos importantes e vitais sobre o PKK, tinha relações com o sunita curdo Gesil (Mahmut Yildirim), agente de campo dos serviços secretos turcos, que o informou sobre o ônibus de turismo e ordenou-lhe que executasse os soldados turcos desarmados, uma ação que contradiz os valores de código do PKK.

De acordo com a analise desta ação, a execução dos 33 soldados turcos foi planejado pelo serviço de contraterrorismo turco (JITEM), que se serviu desta agressão para por em estado de comoção a opinião pública turca, justificando uma série de ações contra o PKK garantindo o apoio da população  e da imprensa ao governo e ao exército para o início das operações militares contra o PKK e o rompimento de fato de uma trégua unilateral proclamada em 20 de Março de 1993 por [líder curdo] Abdullah Ocalan, em coordenação com o então já falecido presidente turco Turgut Ozal.

É importante notar que o cessar-fogo de 20 de março de 1993 foi prorrogado por dois meses, depois de uma nova declaração de Ocalan, feita em 15 de abril, mais uma vez, em coordenação com o presidente Turgut Ozal e Celal Talabani como mediador diplomático.

E para aqueles que ainda poderia ter, pelo menos, uma ligeira dúvida sobre o papel do alto escalão do governo [turco], nesse caso, e o quanto ele incomodou ultimamente na construção do  caminho para a paz, para alcançar uma solução política para a questão curda.

Revelou-se que apenas dois dias antes do segundo anúncio da cessação das hostilidades no dia 17 de abril de 1993, o presidente Turgut Ozal foi envenenado por membros do alto escalão estado turco.

Como o PKK havia estendido a trégua, membros do alto escalão do estado turco organizaram a execução de 33 soldados desarmados em 24 de maio, a execução foi atribuída ao PKK, o que levou a grandes operações militares do exército turco, terminando assim o cessar-fogo [que o PKK tinha] proclamado unilateralmente.

O que levou ao atentado de 10 de outubro, em Ancara.

Em 9 de Outubro, 2015, o co-líder do PKK Cemil Bagik anunciou que o PKK estava pronto para declarar um cessar-fogo unilateral, a fim de evitar um clima de guerra em um período de eleições no Curdistão turco ocupado do dia da eleição dia, prorrogando-se até o dia 1 de Novembro.

O anúncio oficial deveria ter sido feito pelo líder militar do PKK, Murat Karayilan, no sábado 10 de outubro de 2015. Ao mesmo tempo, o movimento curdo tinha decidido, em coordenação com várias organizações em Ancara fazer um comício pela paz conjunta.

Mas a dupla Erdogan-Davutoglu haviam concebido toda a sua campanha eleitoral com base em um clima de guerra, para reunir em torno do AKP conservador o eleitorado nacionalista e desestabilizar as centenas de milhares de adeptos turcos, eleitores de uma proposta de paz que já haviam votado Por favor, Democracia Festeiros (HDP) nas eleições de 07 junho de 2015.

Foi o resultado dessas eleições que levaram Erdogan para quebrar a longa trégua e fazer a guerra contra o PKK, em meados de julho de 2015. O objetivo era recuperar o eleitorado que tinha sido anteriormente votado contra o seu partido, obtendo uma vitória clara para o AKP, e seguindo os passos de Saddam Hussein e Muammar Kadafi, fazendo-se um novo sultão.

O ataque em Ancara foi uma forma de torpedear o movimento pela paz e fazer cessar manifestações contra as hostilidades de forma a distorcer a opinião dos eleitores.

A guerra que o próprio Erdogan começou em meados de julho, e já custou a vida de centenas de curdos e turcos, tinha que continuar. Foi para atingir esse objetivo que o Estado turco, encarregou seus agentes curdos, sunitas recrutados em 2013 e 2014 pelos órgãos de segurança turca para incorporar o Emirado Islâmico e usá-las contra seus irmãos curdos do PKK, executou a missão atuando como kamikazes no atentado mortal da temporada em Ankara.

Como foi a tragédia?

O ataque camicase de Ankara foi praticado provavelmente por Yunus Emre Alagöz irmão mais velho Abdurrahman Seyh Alagöz, que, atuando também como kamikaze, matou 33 jovens curdos no ataque a bomba de Suruç, no ultimo dia 20 de julho de 2015, o que resultou em retomar a guerra de guerrilha PKK contra o Estado turco.

O Estado Turco é este governo brutal e implacável com os seus "inimigos"

Esperemos que nesses anos "flertando" com os representantes desse Estado finalmente possam perceber que a verdade simples numa altura em que a própria Turquia perpetua o genocídio contra os curdos, anteriormente perpetrados contra os gregos, armênios e assírios, mantém a ocupação de Chipre e continua a perseguir suas ambições de expansão no Mar Egeu.

Savvas Kalèdéridès
Fonte:Informações da política Gnomon (Grécia)

Navio de guerra norte-americano se aproxima de ilhas reivindicadas pela China.

Gislene Nogueira - Correspondente da Agência Brasil
USS Lassen (DDG-82)
Foto - Internet
O navio da marinha dos Estados Unidos USS Lassen navegou hoje (27) a 12 milhas náuticas das ilhas artificiais construídas pelos chineses no Mar do Sul da China. O governo de Pequim considera a distância dentro do limite da área que reivindica como parte de sua soberania e informou que seguiu e alertou a embarcação norte-americana.
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lu Kang, classificou a ação norte-americana como uma ameaça à soberania chinesa. O jornal chinês Xinhua informou que o ministro de Relações Exteriores Zhang Yesui convocou o embaixador norte-americano em Pequim, Max Baucus, para informar que o governo chinês considerou a atitude como uma “séria provocação”.
Os Estados Unidos, que não reconhecem a demanda da China, informaram que o navio da marinha fez operações de rotina no mar e agiu de acordo com as leis internacionais. O secretário de defesa norte-americano, Ash Carter, disse hoje, em uma audiência no Congresso, que novos exercícios de liberdade de navegação podem ser feitos no futuro.
Em maio, as Forças Armadas norte-americanas executaram uma operação de vigilância daquele mesmo espaço aéreo. Na ocasião, militares chineses emitiram oito alertas pedindo a saída imediata dos norte-americanos.
A China argumenta que tem direitos históricos sobre a região, onde ficam territórios também disputados por Filipinas, Vietnã, Malásia, Taiwan e Brunei. Muitos desses países são aliados do governo de Washington.

Edição: Fábio Massalli